As crônicas de Scliar
A crônica é um capítulo à parte na carreira de Moacyr Scliar. A partir dos anos 70, dedicou-se com afinco a esse gênero, com presença constante em jornais de grande circulação. De 1973 até 2011, escreveu semanalmente para o jornal Zero Hora sobre temas cotidianos, saúde, bem-estar e atualidades. Em 1993, passou a assinar uma coluna na Folha de S. Paulo, criando histórias de ficção sobre fatos reais.
Este espaço é dedicado a uma seleção das crônicas escritas por Scliar para estes dois veículos de comunicação. Com seu olhar aguçado, o autor usa como matéria-prima detalhes do cotidiano, sempre permeado pelo humor.
Nas palavras do próprio Scliar, a crônica é um respiradouro, uma brecha na massa não raro sufocante de notícias. E é um gênero literário eminentemente brasileiro, que nas mãos de grandes cronistas, deu verdadeiras obras-primas. Com seu característico de mensagem pessoal, a crônica humaniza o veículo, alegra e comove o leitor.
O dia ideal para o homem-narrador
Recluso nas últimas décadas de vida, J.D. Salinger permanecerá um mistério. Mas sua obra seguirá maravilhando.
Nabuco & Machado: simetria e assimetria
A ABL era tema central das cartas entre Joaquim Nabuco e Machado de Assis.
A cura do beijo
“Estão namorando (e beijando muito). Descobriu o que é bom para a tosse, ao menos para a que nasce da neurose.”
Aprendendo com a professora
“História é vida: revisar a nossa própria trajetória, pensar nos erros. Esse é o objetivo da história, universal ou pessoal.”
Um escritor à luz da ciência de seu tempo
Euclides da Cunha, cujo centenário de morte se completa hoje, apropriou-se de conceitos então vigentes na psiquiatria para criar sua obra-prima: Os Sertões.
Amor e tatuagem
“Todas as garotas que conhecia demonstravam seu amor tatuando no braço o nome do amado. Ela não seria diferente.”